02 janeiro, 2010

As quatro velas




As quatro velas








Quatro velas estavam queimando ruidosamente, calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo: A primeira vela disse:

- Eu sou a Paz! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acesa. E diminuindo sua chama, devagarzinho, apagou-se totalmente.

A segunda vela disse:
- Eu me chamo ! Tenho me sentido inútil. As pessoas não querem saber de mim. Eu sou a chama que se apresenta quando o desengano aparece, sou a luz que brilha na noite da desilusão. Mas, como tenho sido desprezada, não faz sentido eu continuar acesa.

Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e esta se apagou.
Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:


- Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para continuar acesa. As pessoas me deixam de lado, porque tudo é mais importante do que eu: a carreira, os prazeres, as coisas materiais. As pessoas só conseguem enxergara si próprias, esquecendo-se até dos que estão à sua volta.




Dito isto, o Amor recolheu a sua chama e se apagou.

De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas e falou espontaneamente:
- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim. Dizendo isso começou a chorar.

Foi daí que a quarta vela, que havia permanecido acesa, sem nada dizer, se manifestou dizendo:




- Não tenha medo criança. Nem se preocupe. Enquanto a minha chama estiver acesa, podemos acender as outras velas. Eu sou a Esperança.

A criança com os olhos brilhantes, pegou a vela da esperança e acendeu novamente as velas da Paz, da Fé e do Amor.


"Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de nós!!!"



É o desejo do Cateclicar a todos nesse ano de 2.010.